O noticiário causa preocupação, mas não há motivo para pânico. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a febre amarela está sob controle e que os casos ocorridos nas últimas semanas não representam risco de epidemia. Mas o medo das pessoas fez com que já começasse a faltar vacina, culminando com a ocorrência de imensas filas nos postos de saúde espalhados pelo país.
Mas para que você esteja bem informados, vamos falar um pouco mais sobre essa doença:
SINTOMAS
Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo e icterícia (a pele e os olhos ficam amarelados). Este último sintoma é o responsável pelo nome da doença.
PREVENÇÃO
Não adianta: o único jeito é a vacinação. Sorte que a vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Além disso, é válida por 10 anos. Deve ser inoculada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco. É recomendado usar calças e camisetas de manga comprida e repelentes contra insetos.
ÁREAS DE RISCO
Todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, Minas Gerais, Maranhão, sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo, e oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
GRÁVIDAS: CUIDADO!
Nenhuma gestante deve receber vacinas feitas com vírus atenuados. A recomendação no caso da febre amarela pode parecer estranha mas é a seguinte: não viajar para as áres de risco. Só as que já moram lá poderão se vacinar, mas devem ter orientação médica para isso.
IDADE MÍNIMA
A partir dos 9 meses é liberada a vacinação.Com menos de 4 meses é contra-indicada. Entre 5 e 9, o pediatra deve avaliar.
CONTRA-INDICAÇÕES
É contra-indicada para crianças com menos de 6 meses de idade; imunodepressão transitória ou permanente, provocada por doenças (neoplasias, AIDS e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade) ou pelo tratamento (drogas imunossupressoras acima de 2mg/kg/dia por mais de 2 semanas, radioterapia etc.); gestação em qualquer fase deve ser analisada; e reações relacionadas a ovo de galinha e seus derivados.
TRATAMENTO
Como não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela, o tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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