No dia 19 de maio de 1986, um estranho acontecimento alterou a rotina de controladores de vôo em vários pontos do país. Mais de 50 radares detectaram objetos voadores não identificados invadindo nosso espaço aéreo.
Tudo começou no Vale do Paraíba, em torno da cidade de São José dos Campos, a 83 km de São Paulo. Por volta das 18h30, a torre de controle do aeroporto detectou dois objetos luminosos alaranjados, a 15 km de distância do aeródromo da cidade.
Às 19h00, o Centro de Controle de Aproximação de São Paulo e o Centro de Controle de Área confirmaram para o Centro de Controle de Aproximação de São José dos Campos a detecção de três objetos voadores não identificados naquela região. Às 19h40 foram avistados mais dois objetos, movimentando-se de norte a oeste, que estavam acima dos primeiros UFOs, permanecendo parados durante um longo tempo. Às 20h00, o Cindacta já captava em seus radares 8 alvos desconhecidos.
Às 20h30, outro UFO foi visto rumando em direção à Serra do Mar. Ele estava inicialmente a uma distância de 60 km, mas em seguida se aproximou até chegar cerca de 20 km da torre de controle do aeroporto, para logo depois se afastar, sendo acompanhado através das telas do radar, e a olho nu. Meia hora mais tarde, o avião bimotor Xingu da Embraer aproximou-se da pista do aeroporto de São José para pousar e percebeu a presença dos UFOs. A bordo deste avião estava o coronel Ozires Silva. O piloto do avião, Alcir Pereira da Silva resolveu perseguir um dos objetos. Mas não conseguiu uma aproximação maior dele, e o objeto desapareceu. Minutos depois, quando já se preparava para pousar, o Xingu saiu novamente à procura do outro objeto, que emitia uma luz muito forte e avermelhada e se movimentava em direção à cidade de Mogi das Cruzes/SP, desta feita à baixa altitude. Pouco antes de pousar, ao sobrevoar uma refinaria da Petrobrás, os ocupantes do avião observaram mais três objetos, também à baixa altitude e rumando em direção à Serra do Mar.
Às 21h40, do aeroporto de São José dos Campos, foi notada uma esfera luminosa amarela, bem grande, tendo em suas proximidades vários outros objetos menores e esféricos, que emitiam luz branca. Minutos depois, outro UFO surgiu no céu com características idênticas, juntando-se aos demais, na mesma posição, criando uma formação onde a nave maior ocupava a posição central.
Diante da gravidade da situação, por ordem expressa da aeronáutica, três caças Mirage e dois caças F-5E decolaram a fim de interceptar o esquadrão espacial.
O problema é que os UFOs saltaram de 250 km/h para algo em torno de 1.500 km/h em menos de um segundo. em alguns momentos os ufos chegaram a fazer curvas de 90 graus a 3600 km/h. Eles também mudavam constantemente de cor e de trajetória – faziam curvas em ângulos retos, sem reduzir a velocidade. Eram extremamente manobráveis. Eles subiam, desciam, sumiam instantaneamente do radar e apareciam em outro lugar. O caça F-5E, chegou a ser seguido por 13 UFOs. Para escapar ele tentou uma manobra evasiva padrão e fez um "looping", mas para a surpresa do piloto do caça, os ufos entraram com ele no looping, frustrando a intenção do piloto com a manobra. Um dos objetos veio em alta velocidade e, repentinamente, parou, de forma que ficou em rota de colisão eminente com um dos aviões e deixando o piloto completamente apavorado. Mas, logo em seguida, o artefato disparou em alta velocidade, saindo da rota de colisão iminente.
O ministro Moreira Lima, numa atitude sem paralelo, irrompeu a programação das redes de tevê no dia seguinte e pessoalmente divulgou os acontecimentos daquela noite. Numa coletiva para a imprensa foram apresentados os próprios pilotos que participaram da operação.
Conforme declarações do capitão da Aeronáutica Basílio Baranoff, membro do Instituto de Atividades Espaciais do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), que compilou todos os detalhes ligados a estes acontecimentos, os UFOs voltaram a evoluir sobre São José dos Campos na noite do dia 29 de maio do mesmo ano, sendo novamente detectados através de radar – fato que não havia sido divulgado por nossas autoridades na época. Na verdade, no final de maio e no início de junho de 1986, diversas outras manifestações desses artefatos estavam sendo registradas em vários pontos do país, em meio a uma grande onda ufológica. Objetos voadores foram filmados nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná etc.
Apesar das evidências e, inclusive, dos depoimentos iniciais dos militares envolvidos com o caso da noite do dia 19 de maio, mais uma vez, membros da nossa comunidade científica deram demonstrações de como estão despreparados para tratar o assunto. Em vez de procurarem investigar seriamente o caso, emitiram as mais absurdas explicações para os fenômenos. Cada um, em particular, defendendo um ponto de vista distinto. A única coisa que parecia unir estes homens de ciência era o desejo explícito de ignorar totalmente os detalhes básicos relacionados aos fenômenos. Meteoros, planetas e algumas estrelas mais brilhantes seriam, para eles, a causa de tudo que aconteceu na noite do dia 19 de maio de 1986. Esta atitude arrogante frente ao desconhecido, por parte de nossos cientistas, prejudicou uma maior abertura e esclarecimento de todos os detalhes do caso, que já havia sido iniciada através da atitude corajosa do brigadeiro Moreira Lima. O relatório oficial que havia sido prometido para 30 dias nunca foi divulgado e o episódio acabou caindo no esquecimento, com a colaboração dos nossos meios de comunicação, que não cobraram de nossas autoridades a divulgação da verdade.
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